Aviso: Está prestes a ler um texto com Humor Negro. O conteúdo do mesmo poderá chocar os mais sensíveis.
Depois de tantos a recear a paternidade, não por duvidar das minhas qualidade paternais, mas assustado com a fronha horripilante que o miúdo pudesse vir a ter, aconteceu o impensável. Os meus soldados reprodutivos bateram definitivamente em retirada. É preciso ter azar! Logo quando estava decidido em brindar o mundo com a minha prole.
Segundo os médicos, as minhas repetidas acções previdentes prejudicaram as minhas capacidades reprodutivas. Queriam que eu pensasse que demasiada masturbação preventiva não é saudável e que foi a causadora da minha incapacidade gerativa. Mas eu não sou parvo! Eu sabia que estavam enganados! E isso verificou-se quando nasceu a minha filha, estranhamente parecida com o meu vizinho angolano.
Com a minha suposta dificuldade em poder ter filhos, muito antes de nascer a minha filha, a minha esposa (Sim! É verdade! Uma mulher casou-se voluntariamente comigo! E não era uma imigrante em busca da nacionalidade lusa! Na altura era alcoólica!) e eu decidimos adoptar uma criança. Como tenho uma faceta humanitária adoptamos uma criança de um país longínquo. E assim o nosso filho chegou da Ásia. Insisti que fosse asiático por motivos físicos, no intuito de ter algum ponto em comum comigo. Eu não tenho olhos em bico e sou moreno, mas o meu… Pronto… Acho que perceberam a ideia.
Anos depois, e com o nosso quarteto familiar já formado, li uma notícia que poderia ter destruído as nossas vidas. Segundo um estudo antropológico uma família ideal é constituída pelos pais e duas filhas. Que desenvolvimento inesperado! Vou ter de devolver o Joaquim! Eu gosto muito dele! É bom a fazer a minha contabilidade e sushi, mas o bem-estar da família está em primeiro. Ele vai entender! Espero bem que não se arma em egoísta.

Com anos de transporte públicos através da prancha que lhe oferecermos. O Quim tornou-se num grande surfista de tsunamis.
Darth Parvor ©
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