sábado, 19 de dezembro de 2015

A Parvoíce Natalícia #3

Na Manhã de Natal. Um menino acorda e vai directo ver os presentes da Árvore de Natal. Um a um, vai lendo os nomes constantes nos pacotes:
- Esse é para o meu irmão, para minha irmã, para a avó, para a mãe, para o pai, para a tia Lucinda, para o tio Manuel e para a Sofia. Olha… e eu? Não há presentes para mim!?
E corre para o quarto da mãe
Mãe, mãe, acorda! O Pai Natal não trouxe presente para mim!
Sonolenta, a mãe responde:
- É que tens um tumor no cérebro, ninguém pensava que durasses até o Natal!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A Parvoíce do Epitáfio #4

No túmulo da mulher:
- Finalmente, fria.

No túmulo da marido:
- Finalmente, hirto.

(Epitáfio atribuído a Sacha Guitry e à sua companheira Jaqueline Delubac)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A Eutanásia Matrimonial

Estou aqui perante vocês com a esperança, não, a certeza, que vou escapar desta tremenda injustiça. A acusação pretende encarcerar-me e acho isso totalmente desnecessário. Eu não percebo essa coisa de querem ver-me por trás das grades, quando a única coisa que fiz, foi demonstrar o amor profundo que sinto pela minha esposa.

Sinceramente, não percebo essa coisa da “Tentativa de Homicídio” só porque estou a favor da eutanásia e tentei ajudar a minha esposa, proporcionando-lhe um fim digno. Há anos que ela vive em sofrimento com aquela terrível doença e acredite que fiz de tudo para salva-la, mas aquilo é hereditário e não sabia mais o que fazer, daí a eutanásia.

Ela padece de obesidade ginoide. O que é isso? Então!? Não é óbvio! Já viu aquele cu gigantesco!? Como assim não é possível eutanásiar alguém por ter um cu daqueles? Eu poderia ter apostado numa dieta intensiva, mas sou contra o abuso terapêutico e quando se tem um cu assim, não há muito a fazer. O futuro é longe de ser risonho. Se visse o cu da minha sogra…

Isto tudo porque não se quis suicidar, seria tudo muito mais fácil. O quê? Como pode afirmar que não gosto dela? É por gostar tanto dela que queria ajuda-la a partir em primeiro. Porque acredite, quem sofre é quem fica. Iria sofrer tanto que pouco depois iria também. Até a Republica Dominicana!? Porque pergunta isso? Sim… Esse bilhete de avião é meu! E sim, é só uma ida!

Mas não é o que está a pensar! A minha intenção era espalhar as suas cinzas na terra dos seus antepassados! Como assim!? A minha esposa é alentejana!? Vai desculpar me, mas até o seu nome é exótico! Palmira Sousa, não há nome mais exótico! Palmira… Palmeiras… Onde é que se encontram palmeiras? Lá está… Em sítios exóticos…

Culpado!? Culpado!? Então!? Ela é que tem aquele cu e eu é que sou culpado! O pior é que não sabe do resto… Já viu aquelas mamas descaídas!?

Darth Parvor © 2015

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Um Jantar Cheio de Romantismo e Psicopatia

Aviso: Está prestes a ler um texto com Humor Negro. O conteúdo do mesmo poderá chocar os mais sensíveis.

Tenho quase 40 anos, estou desempregado e vivo com a minha Mãe. Bem sei que não são as melhores premissas no que toca a sedução, e por isso inscrevi-me num daqueles sitesde

encontros. Mas a ideia de encontrar-me com alguém que mal conheço assusta-me um pouco. Para ser franco, assusta-me muito. E se é uma maluca? Uma assassina? Uma psicopata?
Apesar de todos esses medos, decidi ir. Mas pelo sim pelo não, achei por bem tomar algumas precauções e levei o facalhão. Como é óbvio, não o levei par o mesmo para o encontro, deixei-o na mala do carro, junto da serra, dos sacos do lixo e da pá caso fosse preciso enterra-la.

Quando cheguei ao local do encontro, e depois de vê-la, fiquei aliviado por não me ter esquecido na serra, porque caso fosse uma maluca, era demasiado grande para caber só num saco.

- Olá! Tudo bem! Eu sou o Barnabé! Vamos sentar-nos?
- Podes sentar-te! Senta-te!
- Não eu vou ficar mais um pouco a olhar para ti! És mesmo bonita! Gosto do teu cabelo. Essa caspa dá-te um ar “globo de neve!
- Desculpa! Não te queria ofender! Não é caspa!? São lêndeas?
- Queres beber alguma coisa?
- Um chocolate quente? Também vou beber isso!

Chega o empregado para apontar os pedidos

- Ela quer um chocolate quente e eu quero uma coca-cola!
- Eu não gosto de chocolates quentes!
- Vamos fazer uma corrida? Vamos beber isto a penalti e o primeiro que acabar ganha!
- Vais queimar-te? Ok, mas não podes gritar! Quando as pessoas gritam, temos de pô-las dentro de um saco!
- E diz-me? Gostas de crianças?
- Queres alguma?
- Mas agora? Eu vou apanhar uma para ti!
- Onde é que vais? Não acredito, vou ter de sujar a serra…
Darth Parvor © 2014

A Parvoíce Obscura #18